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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Carequinha


Sua mãe era trapezista e sentiu as dores do parto enquanto se apresentava. Começou a trabalhar como palhaço com apenas cinco anos de idade. Apesar do apelido, que foi dado por seu padrasto, tem uma vasta cabeleira. Foi o primeiro artista do circo brasileiro a trabalhar na televisão (TV Tupi). Também gravou discos e participou de diversos filmes.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Perdas e Danos (ou como se portar diante de um ônibus em movimento)



Perder faz parte do jogo. Não há como escapar disso. Para o palhaço, essa é uma regra. Perdas, desastres, tsunamis, devastações, fazem parte da sua rotina.

Quando para as pessoas normais ocorre um momento assim - de falha, de erro - elas geralmente se desesperam. Mas não o palhaço, não o clown.

Ele se aproveita disso, se recompõe e pode inclusive usar a seu favor.

Exemplo (real) - Juvenal, numa saída solo, dentro de um ônibus em movimento, estava andando meio desequilibrado, quando o motorista freiou bruscamente. Lá se foi a perna do Juvenal, pois ela bateu num dos bancos. E o que fazer? Gritar de dor? Cancelar o jogo? Não.

Sentir a dor sim, mas como Juvenal a sentiria. E foi o que aconteceu. De um aparente desastre, houve a recuperação e o surgimento de cenas cômicas.


Porém, aqui existe um alerta. O palhaço é palhaço, mas ele não é burro. O palhaço deve saber em que condições ele irá atuar, para conseguir lidar com elas. Não que ele vá se armar. Irá apenas conhecer o terreno de atuação.
Voltando para o exemplo acima, Juvenal poderia ter pensado (melhor deixar para lá, Juvenal não pensaria absolutamente nisso, ou em qualquer coisa), que, estando o ônibus em movimento, ele pode parar sem aviso prévio.


E isso se aplica não apenas aos lugares, mas também com pessoas. Outro exemplo, se eu vou para um bar cheio de pessoas bebendo, eu já posso imaginar que encontrarei um tipo de situação. Já, se eu vou para uma praça, ou uma rua, encontrarei outra situação. E assim vai.


Encontraremos pessoas que não nos querem, pessoas que não nos entendem e pessoas que não nos respeitam. Mas, caberá ao palhaço agir diante destas situações. E quem sabe, de um "inimigo", fazer um amigo, ou pelo menos um admirador. Porque neutro ninguém fica diante do palhaço, do clown. Todos ficam mexidos de alguma forma.


Como dito anteriormente, da perda faz-se o jogo; do fracasso, faz-se a experiência; da indiferença, faz-se a inocência.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Arrelia


Entrou pela primeira vez numa arena de circo quando tinha apenas seis meses de idade, para participar de um quadro que precisava de um bebê chorão. Paranaense, era formado em Direito. Virou palhaço a contragosto. Os irmãos e pai o maquiaram e colocaram na arena à força, e ele, com raiva, chutou a primeira pessoa que estava na arena. O homem partiu atrás do palhaço e o público caiu na gargalhada. Arrelia morreu no dia 23 de maio de 2005, aos 99 anos, vítima de uma pneumonia.
Fonte: Guia dos Curiosos