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segunda-feira, 22 de junho de 2009

A Mirada

O olhar. O olhar diz tudo. Para o palhaço isto é verdadeiro.
Quando ele está triste, expressa sua tristeza pelo olhar. Quando ele está alegre, transborda sua felicidade para os que estão mais próximos.
Da mesma forma, o olhar do palhaço é como uma imã. E as pessoas, o metal. Quando existem olhares para o palhaço, este se solta e contagia. Esta uma das suas razões de existir.
Podemos dizer que o palhaço não se intimida diante das adversidades. Ele nem pensa sobre isso. Busca o desafio, a novidade, o diferente. Procura os olhares, não importando quais sejam.
Não se preocupa em perder ou fracassar. Uma vez criado brincadeiras e jogos com as pessoas ao seu redor, perder muitas vezes significa ganhar, porque ele se desafiou. Com a sua mirada, quis o diferente e conseguiu. Fracassar gera boas risadas inclusive.
E no final, o palhaço, com um semblante de cachorro molhado, com o olhar do ser mais carente do mundo... perfeito. E daí, mais brincadeiras e novas interações com o público. Tudo isso por causa do seu olhar - atento, sincero, honesto, apaixonado.
Verdadeiro.

domingo, 14 de junho de 2009

A perder e a ganhar


Esse post registra a primeira intervenção realizadada entre a Cia Trampolino e nossos adoráveis amigos Ana e Charles da L.E.G.U.M.E. Palhaços!. Aconteceu na manhã deste sábado, dia 13 de junho de 2009.

A foto mostra o olhar da criança (leia o post anterior, tudo haver). Neste caso, o pequeno Daniel no colo de seu pai dentro do ônibus que estava levando-os ao terminal da Fonte, passava do meio-dia. Daniel brincou, sorriu e, vamos combinar, pode-se aprender muito com ele. Basta olhá-lo.
Nem tudo são flores na vida do palhaço, mas são instantes assim, como o sorriso de pai e filho, que permitem-nos transformar a nossa realidade e a realidade das outras pessoas.

A união dos grupos foi a responsável por essa potente troca de energia, abraços, olhares, conexões, risos, improvisos, balançadas, poesia, esporrinho do guardinha e mais um saco abarrotado de coisas que não me recordo de imediato neste exato momento, mas que com certeza já estão na minha, quer dizer, na nossa pele.

Roteiro Palhacístico (resumo do resumo)

-Saída do Edifício Olavo Bilac (perto da Praça dos Estudantes)
-Terminal Proeb. Corrida atrás do ônibus, por pouco perdíamos o buzão...
-Terminal Fonte. Fazendo amigos pelo caminho.
-Terminal Proeb. O que será que tinha dentro da caixa daquele senhor??? Diz ele que era cobra (risos)
-Terminal Aterro. A senhora Lúcia diz que um abraço tem que ser apertado. "Quando a gente se abraça tem que ser de verdade", disse.
-Terminal Proeb/Edifíco Olavo Bilac. Retorno com mais música, flores, parquinho e depois, um almoço delicioso.

Ficou um gostinho de quero mais.


sexta-feira, 12 de junho de 2009

O Olhar da Criança

Qual a relação do clown com a criança? Toda. Sim, é isso mesmo.
As pessoas, quando estão sozinhas em suas casas, costumam ter ações que não teriam se estivessem acompanhados. Como por exemplo, cantar, imitar uma guitarra ao ouvir uma música, sair pulando pelos corredores (eu mesmo já fiz isso e ainda faço - sozinho, of course).

Pois bem! O clown faz as mesmas coisas, mas em qualquer situação. Ele não vai pensar sobre o que os outros vão dizer disso ou se é certo fazer - ele simplesmente faz. E aí está a graça, a beleza, porque é espontâneo.

E a criança é assim. Ela não vai pensar o que os adultos vão ficar achando do comportamento dela. Assim, num consultório dentário, na sala de espera, a criança começa a brincar como se a sala toda fosse um brinquedo gigante. E nem se preocupa com nada além.
O clown a mesma coisa. Na rua, na praça, no mercado, no shopping, no consultório médico, ele faz o que quer fazer. Interage, brinca, se diverte, passa por dificuldades (porque suas ações podem deixá-lo encrencado). Esse é o objetivo.

Por isso essas atitudes infantis e palhacísticas geram polêmicas. Porque muitos adultos gostariam de ser assim. Melhor dizendo, de voltar a ser assim. E outros adultos, recriminam, porque já foram contaminados demais pelas regras sociais e austeras da vida dos adultos.
Observemos as crianças. Elas têm muito a nos ensinar.

domingo, 7 de junho de 2009

Baladinha




Wave your hands in the air if you fell fine...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

"Você faz suas escolhas"



"E suas escolhas fazem você."

Campanha publicitária da Claro. Simplesmente inspiradora.


Criação: Renato Simões, Gustavo Sarkis, Bruno Prosperi e Renato Fernandez
Direção de criação: Marcello Serpa, Dulcidio Caldeira e Luiz Sanches.
Produção: Delicatessen Filmes
Direção de cena: Gustavo Leme
Diretor de fotografia: Rhebling Jr
Agência: AlmapBBDO (via @AlmapBBDO)