Estava eu (Juvenal) almoçando na cidade de Indaial (onde trabalho disfarçado de Luiz Cláudio). De forma pacata e singela, tudo parecia ser mais um dia comum de almoço num buffet da Cooper (muito bom aliás - $$$$$$).
Eu já havia notado aquela criança. Estava almoçando apenas com o seu pai. Quando na hora de escolher os alimentos para colocar no prato, a criança quase ordenava para o seu pai o que ela queria comer e o que ela não queria. Detalhe: o menino deveria ter uns três ou quatro anos, bem novinho.
Depois, já na mesa para o almoço, entre uma garfada e outra, eu escutava o som daquela voz infantil - alta, firme e sem barreiras.
Finalmente, quando eu terminava o meu prato (502 gramas de comida), escuto a criança conversando. Ao me virar para sua direção, vejo o menino interpelando as pessoas que estavam na fila para pagar a conta, se elas conheciam a canção da borboleta! Isso mesmo, a canção da borboleta!
Hehehe se a tal canção existe ou se existe apenas no imaginário daquele menino, difícil saber. O que chamou atenção de verdade foi que ela perguntava, uma a uma, todas as pessoas se elas conheciam a bendita canção! E ela perguntava séria. E as pessoas adultas riam um monte. O poder que uma criança tem...
...É o mesmo poder de um palhaço. Fiquei imaginando eu vestido de palhaço, perguntando para as pessoas da fila da conta, se elas conheciam a canção da borboleta... heheheheheheheheheh poderia ser uma perda total ou uma alegria enorme - de qualquer maneira, conseguiria alguma coisa.