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quarta-feira, 25 de maio de 2011

ressentimento coletivo

O riso, diz Wyndham Lewis, é uma explosão de energia nervosa que ataca os músculos da face. É inevitável que o “homem engraçado” seja um “homem com um ressentimento”. Os simples nomes de Twain e Leacok e Chaplin servem para recordar seus azedumes. A ira e a sensibilidade social aguçam a consciência do “homem engraçado”, o que torna suas “graças” cuteladas ou sondas na matriz cultural que o inferniza.
O humorista, como palhaço profissional, põe uma máscara institucional de um ressentimento coletivo.  Em outro nível, todo imperador deve ter seu bobo da corte, ou “louco permitido”.
O palhaço é indispensável como um experimentador de platéia e como um avaliador do estado de espírito de um personagem governante. E ainda mais, sem seu palhaço, o imperador não tem meio de contato com o público.
A argúcia veio como substituto das armas: uma maneira de bloquear a ira do tirano e conhecê-lo melhor que ele mesmo.
...O saber é o “supremo tirano” e  só há uma maneira de ficar em termos de igualdade...exercitando os músculos intercostais  com o riso.

Fragmento do livro Do Clichê ao Arquétipo. Mcluhan, Marshall. Watson, Wilfred. 1973

sábado, 9 de abril de 2011

Ora Bolas

O vídeo "Ora Bolas" da nossa amiga Isabela Bugmann está entre os selecionados da 1ª Mostra de Cinema Infantojuvenil de Blumenau. O palhaço Ferrúcio participou dele! =D


Sinopse: E onde vou encontrar?! A partir desta pergunta, um palhaço procura por seu brinquedo preferido: suas bolinhas de malabares. Um vídeo-clipe onde a fantasia e a arte do palhaço se completam com a técnica do stop-motion e o ritmo da música circense.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

Entre a comédia e o drama

Luiz Cláudio no Informativo do Teatro Carlos Gomes (Entrevista Ex-Aluno) - Março 2011‏

Luiz Cláudio São Thiago de Melo Altenburg, 30 anos, é formado em história e desde 2008 está envolvido com o teatro, quando começou a participar de alguns cursos de clown. Com o amigo Paulo Castellain mantém a dupla de palhaços Cia. Trampolino (www.ciatrampolino.blogspot.com).

Atualmente, Altenburg está montando e participando da peça Interrogatório, com texto de sua autoria, onde ele também vai atuar ao lado da atriz Mônica Costa. A direção é de Victor Hugo de Oliveira. “É um drama e, por enquanto, o que eu posso falar é que é uma história sobre um general alemão da Segunda Guerra Mundial e uma mulher que o interroga”, antecipa.

Nesta entrevista, o ator conta um pouco mais sobre sua trajetória.

- Quando e onde você começou a estudar teatro?

No ano de 2008, eu estava com vontade de fazer algo diferente, sair do marasmo, mas não sabia o que fazer. Na época, minha namorada (e agora esposa) Tamara sugeriu que eu procurasse fazer teatro. Gostei da ideia e fiquei inclinado a conhecer o clown, porque não sabia nada dessa linguagem teatral. Iniciei na Carona Escola de Teatro, no segundo semestre de 2008, o curso de clown ministrado pelo professor James Beck. A partir dali e depois com outras oficinas de clown que eu fiz pelo SESC, eu vi que eu queria aprender mais sobre isso. Conheci outros palhaços de Blumenau e Itajaí e juntos fizemos várias intervenções pela cidade. Nós saímos de palhaço em lugares como o Parque Ramiro Ruediger, a Rua XV de Novembro, em terminais de ônibus, em praças da cidade, o supermercado Giassi, dentre outros.
 
Foi uma experiência muito enriquecedora e libertadora. O clown é algo que eu jamais perderei. 

- Qual foi a importância do aprendizado no Teatro Carlos Gomes para a sua formação? Durante quanto tempo estudou na Carona?
Eu jamais deixarei de me envolver com o clown e com teatro. O legal da turma de clown é que são atores com diversos níveis de experiência e conhecimento juntos. Demos boas risadas juntos aprendendo a descobrir o palhaço interior que cada um tem. Aprendi que esse trabalho de clown é bastante sério, com muito estudo, exercícios físicos e mentais. O palhaço está sempre em construção. Nunca é um processo terminado. Além de ser uma terapia, porque alguns dos momentos mais felizes que eu já tive foram quando eu participava das montagens.  Estudei no Teatro Carlos Gomes de 2008 até a metade de 2010.

A experiência  foi tão boa que eu criei a Cia Trampolino e fiquei com vontade de continuar. Depois que saí da Carona, comecei a fazer teatro no Espaço Plural com o professor Roberto Murphy. Estou agora no segundo semestre do curso de teatro e também envolvido com a montagem do espetáculo Interrogatório.

Quero continuar nessa área, como ator e palhaço. Tenho projetos também para intervenções de palhaço pela cidade. Gosto de escrever e quero preparar outros textos de dramaturgia para novos espetáculos . Mas, um passo de cada vez.

- Quais as suas melhores memórias do TCG?
As três montagens que eu participei. O carinho dos colegas de grupo. Rir com eles, aprender com eles.

- Que dicas você poderia dar para quem quer se dedicar ao teatro?

Pense sobre isso. Sinta alegria. Sinta prazer no que faz. Aprenda o que puder com quem estiver a sua volta. Não pense que sabe demais. Aprendemos sempre. Faça amigos nessa área. E tenha bastante disposição para os exercícios físicos, que não são poucos!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

"Aerostato" em Itajaí

Nesta quarta-feira, dia 12 de janeiro, o palhaço Pimentão estará apresentando a performance "Aerostato" em Itajaí. Vai ser no Calçadão Hercílio Luz às 9h30min e às 17h. ( Próx. à casa da Cultura Dide Brandão).

A performance será precedida por uma intervenção do palhaço por todo o calçadão.


AEROSTATO e intervenção urbana com palhaço

Sinopse
: o palhaço Pimentão vive suas intervenções urbanas, na busca de maior humanização e encantamento do cotidiano, através da relação direta com o público.
Logo em seguida o palhaço apresenta a performance:
"Aerostato".
Onde a voar pela poesia e ludicidade o palhaço, junto com o público, descobre o poder de criar e transformar o que nos cerca e o valor da despedida. Por alguns momentos o palhaço pousa nos olhares da platéia. Para logo em seguida seguir seu vôo em busca de novos olhares.

Atuação: Charles Augusto
Direção: Charles Augusto com a ajuda de vários amigos.
Duração da intervenção: indefinida
Duração da performance: 15 minutos
Classificação: livre.
Foto: Jô Fornari