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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Decifra-me ou devoro-te


Ser clown é abrir possibilidades. Para o novo. Para o diferente.
Diferente?
Nem tanto. Afinal, o clown é a própria pessoa - exagerada.
Tudo fica maior. Desproporcional. Assim acontecem com os defeitos.
Para o clown, eles aumentam.
Entretanto, longe de se abater, o clown sabe conduzir suas próprias imperfeições até o ponto delas se tornarem engraçadas.
É um processo doloroso, todavia. Rir das próprias imperfeições?
Mas é aí que se encontra a graça! A brincadeira, o jogo.
Olhar para si mesmo, como se houvesse um espelho ao quadrado. Perceber os defeitos e brincar com eles.
Já há tanta seriedade no mundo, com suas convenções e regras sociais.
No fundo, no fundo, todos gostariam de rir dos seus próprios defeitos.

3 comentários:

Paulo Castellain disse...

na verdade todos riem dos defeitos...dos defeitos dos outros...

Pimentão e Abobrinha disse...

Muito bom o blogue

seus malas

Vivi disse...

gostei da foto ilustrativa...
e o legal é que quando eu olho pro ferrúcio e pro juvenal eu vejo e sinto exatamente isso que tu tah falando, não é difícil de entender o clown daí, é simples, transparece tudo isso! é muito bom!