Qual a relação do clown com a criança? Toda. Sim, é isso mesmo.
As pessoas, quando estão sozinhas em suas casas, costumam ter ações que não teriam se estivessem acompanhados. Como por exemplo, cantar, imitar uma guitarra ao ouvir uma música, sair pulando pelos corredores (eu mesmo já fiz isso e ainda faço - sozinho, of course).
As pessoas, quando estão sozinhas em suas casas, costumam ter ações que não teriam se estivessem acompanhados. Como por exemplo, cantar, imitar uma guitarra ao ouvir uma música, sair pulando pelos corredores (eu mesmo já fiz isso e ainda faço - sozinho, of course).
Pois bem! O clown faz as mesmas coisas, mas em qualquer situação. Ele não vai pensar sobre o que os outros vão dizer disso ou se é certo fazer - ele simplesmente faz. E aí está a graça, a beleza, porque é espontâneo.
E a criança é assim. Ela não vai pensar o que os adultos vão ficar achando do comportamento dela. Assim, num consultório dentário, na sala de espera, a criança começa a brincar como se a sala toda fosse um brinquedo gigante. E nem se preocupa com nada além.
O clown a mesma coisa. Na rua, na praça, no mercado, no shopping, no consultório médico, ele faz o que quer fazer. Interage, brinca, se diverte, passa por dificuldades (porque suas ações podem deixá-lo encrencado). Esse é o objetivo.
Por isso essas atitudes infantis e palhacísticas geram polêmicas. Porque muitos adultos gostariam de ser assim. Melhor dizendo, de voltar a ser assim. E outros adultos, recriminam, porque já foram contaminados demais pelas regras sociais e austeras da vida dos adultos.
Observemos as crianças. Elas têm muito a nos ensinar.
Um comentário:
sim, imitar uma guitarra é o melhor, aliás, imitar a banda inteira..rsss
costumo dizer que meus sobrinhos, Gabriel, 5 anos e Marina, 4, são meus clows favoritos :)
são dois mestres!
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