Era uma vez, e não duas, nem três, mas uma vez, num reino muito, muito distante.
Três homens disputavam o amor de uma princesa: dois príncipes e um clown.
A princesa era a mais bela da região. Seus cabelos da cor do mel. Sua voz da tonalidade de um rouxinol no paraíso. Suas mãos claras como um raio de sol. Seu olhar profundo e inteligente, como somente um ser angelical saberia ser.
E os três homens, dois príncipes e um clown se apaixonaram todos ao mesmo tempo (lógico, com uma princesa dessas!)
Foi o primeiro dos príncipes e se dirigiu nesses termos para a nossa formosa princesa:
- Princesa. Eu sou muito rico e quero fazer-te feliz. Concede-me a tua mão, os teus sentimentos e os teus sonhos e eu farei tudo o que estiver ao me alcance: castelos, jóias, vestidos, terras. Dinheiro não é e nunca será um problema.
- Estás louco, seu príncipe? Não quero dinheiro. Estou feliz com o que possuo, que é a minha alegria e minha felicidade, que não tem preço. O dinheiro compra tudo, é verdade, mas tudo o que o dinheiro compra enferruja ou envelhece. E a minha felicidade não é nada disso. Deixa-me em paz.
O primeiro príncipe, envergonhado, foi embora e nunca mais voltou. O segundo príncipe resolveu fazer a sua investida.
(continua)
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
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2 comentários:
Gostei. Já imaginei um filminho na minha cabeça.
Que tal criar uma esquete.
Com as duas companhas
temos a abobrinha como princesa.
E o juvenal, oferrucio e o pimentão revezam-se nas outras personagens....dá até para virar uma peça...hehehe
abraço
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