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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Criança é criança, não importa o lugar


Outro dia no ônibus, uma criança perguntou quando eu voltaria de palhaço (Juvenal já foi duas vezes dentro do ônibus no trajeto Indaial - Blumenau).

Eu já estava sentado. E a criança, na verdade um menino, estava em pé.

Sem mais delongas, ele me convidou para sentar lá na frente, onde havia dois assentos disponíveis. Confesso que eu amei isso. A tranquilidade do menino ao me convidar e sua curiosidade em querer saber mais sobre o Juvenal - isso me contagiou.

E eu fui, todo feliz, sentar com o menino, que me bombardeou com várias perguntas. Adorei.

Algumas das perguntas:

- Se eu trabalhava como palhaço?
- O que o Juvenal sabia fazer?
- Se eu participava de festinhas?
- Quanto eu cobrava? (capitalismo não poupa ninguém)
Prometi que o Juvenal apareceria novamente, dentro do ônibus da linha Indaial - Blumenau.

Esse é o legal de ser criança (uma das coisas legais melhor dizendo) - se a criança está curiosa com alguma coisa, ela pergunta e vai atrás, sem se preocupar com o que os outros vão dizer ou pensar dela. E isso é ótimo.

Palhaços e crianças têm muito em comum. Ambos são curiosos, ambos não se preocupam com as opiniões alheias, ambos fazem o que querem fazer. E se der certo ou errado, vão perceber isso depois.

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